terça-feira, 16 de junho de 2009

NOVELAS EM QUE CLARA NUNES FEZ PARTE DA TRILHA

1980/81-CLARA NUNES SEM COMPANHIA 1979-CLARA NUNES -JARDIM DA SOLIDÃO
1977/78 CLARA NUNES -AS FORÇAS DA NATUREZA

















4 comentários:

  1. O Astro fo ia ultima novela da panelinha Janete Clair - Lauro César Muniz no horário das oito. A próxima novela seria de um autor estreante no horário: Gilberto Braga.
    O Astro foi um imenso sucesso popular e o Brasil praticamente parou a fim de assistir ao último capítulo, quando se revelava o assassino de Salomão Hayalla interpretado por Dionísio Azevedo.
    O sucesso do jovem casal Márcio e Lili, interpretado por Tony Ramos e Elizabeth Savalla foi tão grande que eles foram convidados para viver outro par romântico em Pai Herói, também de Janete Clair.
    A cena em que Tony Ramos, no papel de Márcio Hayalla, renega a fortuna da família, a exemplo de São Francisco, despe-se, joga as roupas no pai e sai nu à rua é uma das mais marcantes da novela.
    Tony Ramos havia estreado na Globo na novela anterior, Espelho Mágico, e foi chamado por Daniel Filho para fazer teste com atrizes novatas que se candidatavam ao papel de Jose. Sílvia Salgado ganhou o papel e Tony, que não estava sendo testado, acabou entusiasmando o diretor com sua interpretação, sendo convidado para emendar uma novela na outra. O ator começou a gravar O Astro enquanto Espelho Mágico ainda estava no ar.
    Primeira novela da atriz Silvia Salgado.
    A cantora Maria Bethânia exigia nos seus shows uma televisão no seu camarim para poder assistir à novela.
    O Astro teve ótima trilha sonora, assim como inesquecível abertura ao som da música "Bijuterias" de João Bosco.
    Janete Clair, costumava dizer que quando faltava inspiração, lia jornais. E foi em notícias de jornais que ela construiu seu crime de ficção. Quando O Astro estava para acabar, a imprensa carioca registrava o assassinato da jovem Cláudia Lessin Rodrigues. Os acusados do crime eram um rapaz viciado em cocaína e seu amigo, um cabelereiro. Na novela os assassinos foram Felipe Cerqueira, um toxicomâno mau-carácter, e Henri, seu amigo cabelereiro, o cúmplice. Felipe matou Salomão com uma coronhada de revólver na cabeça,durante o capítulo 42.
    Três dias depois da novela sair do ar, Carlos Drummond de Andrade, escrevia em sua coluna de jornal: Agora que O Astro acabou vamos cuidar da vida, que o Brasil está lá fora esperando. Foi nessa coluna que Drummond deu um apelido a Janete Clair: Usineira de sonhos.
    A atriz Tereza Rachel (que vivia Clô Hayala, uma das protagonistas) sofreu um grave acidente de carro em junho de 1978, quando a novela estava em sua reta final. O passat da atriz chocou-se contra a lateral de outro carro, capotou quatro vezes e transformou-se num monte de ferragens. Mas Tereza, surpreendentemente, fraturou apenas o tornozelo e ficou com escoriações generalizadas, retornando às gravações dias depois.
    A telenovela foi reapresentada pela emissora em duas ocasiões:em 1980, num compacto no Festival 15 Anos;e de fevereiro a abril de 1981, às 22h, num compacto de 40 capítulos.

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  2. Os Gigantes foi considerada uma telenovela problemática, devido à insatisfação do elenco e da direção com a história, o que se tornou público através da imprensa. O autor enfrentou dificuldades para escrever a novela, pois o ataque às multinacionais, que a história desenvolvia, não foi bem aceito pela Globo.
    Ao final, Lauro César Muniz foi afastado e Maria Adelaide Amaral o substituiu, fazendo então sua estréia como telenovelista. O último capítulo foi escrito por Walter George Durst.
    A telenovela, que começou falando de dor, doença, hospital, eutanásia e triângulo amoroso, terminou com suicídio, aborto e caixão saindo para o cemitério, assuntos realmente nada estimulantes.
    A atriz Dina Sfat declarou em sua autobiografia, Palmas pra que te quero, escrita com a jornalista Mara Caballero: "Passei onze anos na TV Globo. Saí depois de uma novela que odiei fazer, Os Gigantes. No final, sua personagem se suicidava, embarcando num avião e voando até que o combustível acabasse.
    Apesar de ser a estrela da telenovela e defender a personagem mais importante, Paloma, Dina Sfat tinha seu nome escrito em terceiro lugar nos créditos de abertura, depois de Francisco Cuoco e Tarcísio Meira, nessa ordem.
    Primeira telenovela de Monique Curi.
    Primeira Helena de Vera Fischer; a segunda seria em Laços de Família (2000), de Manoel Carlos.
    Última novela da atriz Norah Fontes falecida em 1996.
    Títulos provisórios: Fênix e Paloma.

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  3. Exibida entre 11 de agosto de 1980 e 14 de março de 1981 em 185 capítulos.
    Coração Alado apresentava uma das maiores discrepâncias em créditos de abertura até hoje: o nome de Vera Fischer, protagonista da história, era grafado em oitavo lugar, enquanto o de Aracy Balabanian que, a despeito de seu desempenho estupendo, não poderia ser considerada protagonista, estava escrito juntamente com o de Tarcísio Meira.
    A personagem Catucha seria vivida pela atriz Maria Cláudia. A direção preferiu entregar para Débora Duarte. Maria Cláudia foi para Plumas e Paetês.
    Alexandra seria vivida pela atriz Maitê Proença. Mas, devido a um acidente, a atriz, que já havia gravado algumas cenas, foi substituída por Myriam Rios. Maitê estrearia em novelas da emissora meses depois, como uma das protagonistas da telenovela As Três Marias.
    A cena de estupro, protagonizada por Leandro, personagem de Ney Latorraca contra Vívian de Vera Fischer, foi considerada um escândalo para época. Matéria de vários jornais e revistas, demorou a ser engolida pelo inconsciente coletivo.
    A telenovela foi a primeira e única a mostrar uma cena de masturbação, através da personagem Catucha. O episódio foi bastante polêmico, comprando briga com a censura. As fitas desse capítulo misteriosamente sumiram, nem há cópia do script do capítulo.
    O nome da telenovela vem da canção escolhida para ser seu tema de abertura, Noturno, interpretada por Fagner. No refrão, a letra diz "Ah... Coração alado...". Por isso, foi descartado o nome inicial da trama: Vernissage.
    Foi a primeira telenovela de Tarcísio Filho, Cissa Guimarães e Diogo Vilela.
    Essa telenovela teve, na trilha sonora, a canção de Djavan Meu bem querer que, 17 anos depois, integraria a trilha sonora de outra telenovela, A Indomada (1997), e, no ano seguinte, seria o tema de abertura de Meu Bem Querer.
    A trilha sonora nacional foi remasterizada e lançada em CD em 2001, pela Som Livre.
    Simone Carvalho fez de sua personagem Aldeneide, um grande sucesso. Tanto, que estampou a capa da revista Playboy, de novembro de 1980. Bem, como Monique Lafond, que estampou a capa da revista Playboy, de abril de 1981, graças à sua personagem, Danúbia.
    Todas as obras de arte de Juca Pitanga eram de autoria do artista carioca Holoassy Lins de Albuquerque, que foi contratado pela direção da novela para prestar também consultoria de costumes e orientar Tarcísio Meira nas cenas em que Juca Pitanga encenava a criação de obras de arte em seu atelier.

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