terça-feira, 29 de setembro de 2009

Clara Nunes é DVD de ouro!


Clara Nunes é DVD de ouro!
Lançado há nove meses, o Dvd que reúne os musicais de Clara Nunes para a TV Globo é um dos mais vendidos da EMI, a primeira e única gravadora da cantora mineira de Caetanópolis, que morreu em 1983 em decorrência de um choque anafilático.De acordo com a EMI, as vendas já ultrapassam a marca das 28 mil cópias comercializadas. Hoje em dia, artistas abocanham Dvd de Ouro com 25 mil vendidos. Pouco? Mas não é mesmo! Em um mercado no qual a pirataria se tornou banalidade é um feito e tanto para nossos cantores atingirem tais números.Grandes nomes da MPB não chegam lá. Tem gente do primeiro time que sai com módicos 10 mil Cd's e/ou Dvd's de tiragem em época de lançamento de trabalho. Mais adiante, nos deparamos com o álbum sendo vendido a R$ 9,90 nas Lojas Americanas.Mesmo após 26 anos de morte, Clara continua a encabeçar o ranking das estrelas da MPB que mais movimentam a indústria fonográfica. Os números desse primeiro Dvd póstumo mostram que ela está mais viva do que nunca.Texto: Vagner FernandesFonte:1) http://www.sidneyrezende.com/blog/vagnerfernandes/2) http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=4066461&tid=5384789997403510173&na=4

luta pelo memorial clara nunes


Foto:Beto Novaes/EM/D.A Press
O legado de Clara
Acervo de Clara Nunes é guardado em pequena casa em Caetanópolis,
no interior de Minas.
Família luta por patrocínios que permitam a abertura de memorial dedicado à cantora
Alessandra Mello
O acervo de cerca de 6 mil itens – vestidos, discos, centenas de fotos, troféus, colares e balangandãs – que pertenceram a uma das maiores cantoras do Brasil está guardado, há anos, num pequeno cômodo em Caetanópolis, à espera de patrocínio para se transformar em memorial. Foi naquela pequena cidade, a 96 quilômetros de Belo Horizonte, que nasceu, há 67 anos, Clara Francisca Gonçalves Pinheiro, ou simplesmente Clara Nunes. Morta precocemente em 1983, vítima de complicações causadas por uma cirurgia de varizes, a Guerreira tem sua história intimamente ligada à terra natal. Antiga Cedro, ex-distrito de Paraopeba, a cidade abriga, sob a guarda de Maria Gonçalves da Silva, a Mariquita, irmã mais velha de Clara, um legado valioso da vida da cantora. Também está ali um capítulo importante da história da música popular e da cultura afro-brasileira.
Há duas décadas, a primogênita luta para preservar esse tesouro e abri-lo à visitação pública, mas o caminho não tem sido fácil. Pela quinta vez, o Instituto Clara Nunes, criado pela família, busca patrocínio por meio das leis de incentivo à cultura. Todas as tentativas fracassaram. Familiares da cantora aguardam, ansiosamente, o anúncio dos projetos aprovados pelo Fundo Estadual de Cultura, que vai destinar R$ 8 milhões ao interior de Minas Gerais.
Se tudo der certo, os R$ 200 mil solicitados serão investidos na adequação da casa que vai abrigar o memorial. O imóvel foi doado por um sobrinho da artista, Sued Gonçalves, que mora em Sete Lagoas.